Cabo gasta 15 milhões a mais que Jaboatão, com coleta de Lixo e Cidade parece Lixão a Céu Aberto
Toda cidade é caracterizada pela aglomeração de pessoas. Nas grandes cidades a concentração de pessoas gera vários detritos ou sujeiras provocadas pelas relações sociais (industriais, comerciais, culturais e residenciais).
O lixo é um dos principais problemas nos grandes centros urbanos, principalmente nos países de primeiro mundo e nos países do terceiro mundo, como o nosso Brasil, mais fortemente nos Centros Urbanos e, nas Cidades mais populosas.
Pela lógica, um Município com uma população maior e com renda per capta maior produz mais resíduo sólido, ou seja, lixo, e, consequentemente deve gastar mais com a coleta.
Pois bem, no Cabo de Santo Agostinho-PE, Município gerido pelo Prefeito Keko do Armazém(PL) e pelo Vice Arimateia(PT) essa lógica não funciona. A Cidade de 208 mil habitantes gastou, só em 2022, R$ 51 milhões , com uma única empresa de coleta de lixo urbano.
Estranhamente, a vizinha Jaboatão dos Guararapes, mais rica e com 710 mil habitantes e, por lógica deve produzir três vezes mais lixo, pagou para as duas empresas responsáveis pela coleta do lixo, apenas R$ 36 milhões, no mesmo ano de 2022. Portanto, R$ 15 milhões a menos que o Cabo de Santo Agostinho.
É inexplicável que o Cabo de Santo Agostinho, pague 15 milhões de reais a mais que Jaboatão, que possui 3,5 vezes mais moradores. Jaboatão têm contrato com duas empresas, a Locar e a Via Ambiental. O Cabo de Santo Agostinho tem contrato apenas com a Locar.
Mesmo diante de tanto gasto com a coleta do lixo, o Cabo de Santo Agostinho parece um
Grande lixão a céu aberto. O lixo toma conta de toda a Cidade, inclusive no centro e nos principais Bairros, já que na periferia a situação é de maior abandono e esquecimento.
"O prefeito Keko do Armazém e seu Secretário Executivo de Serviços Urbanos devem uma explicação ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas e, principalmente ao povo cabense. É um absurdo o cabo gastar mais que Jaboatão com empresas de limpeza urbana. É o pior é o silêncio dos vereadores. Há vereador colocando a cara nas galerias e dizendo que está fiscalizando, sem saber que a fiscalização deve ser focada no contrato entre o Município e a empresa contratada.". Disparou o suplente de Vereador Paulo Farias.
Comments