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Foto do escritorPaulo Farias

Cabo tem Vereador envolvido na Lava-jato. O mesmo está condenado a 4 anos e 4 meses de Reclusão.



O vereador José Feliciano de Barros Júnior (PMN), o Cianinho, é  investigado pela Procuradoria-Geral da República sob suspeita dos crimes de corrupção ativa e passiva, que preveem pena dois a 12 anos de prisão, além de multa. O político  pernambucano integra a lista do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que reúne políticos com foro privilegiado que vão ser alvos de inquérito.


O Vereador é suspeito de ter recebido recursos ilícitos repassados pelo grupo Odebrecht. Segundo o depoimento de dois delatores, Djean Vasconcelos Cruz e Paul Elie Altit, as transações teriam sido realizadas a pedido do próprio candidato com objetivo de favorecimento no empreendimento Reserva do Paiva.




José Feliciano no ano de 2014, teria supostamente recebido propina, tendo como contrapartida ao Grupo Odebrechet a desoneração fiscal junto à Prefeitura do Cabo, entre outras vantagens no projeto Praia do Paiva. Os valores teriam sido repassados pelo Setor de Operações Estruturadas, sendo o beneficiário identificado com o apelido 'Bolsas'.



Além do envolvimento na Lava-jato, o Vereador José Feliciano de Barros Júnior, conhecido por Cianinho(PSB) também já está condenado pela Primeira Vara Criminal do Cabo de Santo Agostinho, a 4 anos e 4 meses de prisão, por ter se apropriado de diárias com viagens, sem ter participado dos eventos, no escândalo conhecido como "A FARRA DA BAHIA".


O Processo encontra-se em segredo de Justiça, sem qualquer motivo justo, a requerimento dos envolvidos e, por isso, o nome dos réus são citados por suas iniciais, no caso do Vereador J.F.d.B.J, ou seja, José Feliciano de Barros Júnior e, encontra-se em fase final, com relatório para julgamento do Desembargador Relator, Alexandre Guedes Alcoforado Assunção.



Se mantida a condenação proferida pela 1a Vara Criminal do Cabo, em todos os seus termos, o Vereador poderá perder o mandato e ainda ficará inelegível por 8 anos.



A FARRA DA BAHIA


ENTENDA O CASO

Encantado com o poder e com a vitória nas urnas, o então vereador Joelson , postou no Orkut, à época, um álbum com fotos da viagem e da farra em um luxuoso hotel, na Bahia, nos dias 23 e 24 de outubro de 2008. O que mais chamou atenção foi a imagem do vereador com Champanhes de marca famosa.


Na época, então prefeito, Lula Cabral, o atual, prefeito Keko do Armazém, o na época, deputado estadual, Everaldo Cabral foram também a Salvador, mas não se utilizaram de dinheiro público. O Atual prefeito, Lula Cabral Keko, o ex-deputado Everaldo Cabral provaram que pagaram suas despesas com recursos próprios.


A farra teve repercussão na imprensa pernambucana. O Jornal Tribuna Popular, semanário que existiu no Cabo naquela época e o Diario de Pernambuco noticiaram com detalhes a grande farra de Salvador.



Em entrevista ao Jornal da Calheta, em 2008, o então presidente da Câmara de Vereadores, Gessé Valério, disse que renunciava o seu mandato, caso encontrasse algum empenho referente à viagem . “A Câmara está à disposição do Ministério Público, da Polícia Civil, do Tribunal de Contas, da Polícia Militar, do Exército, da Marinha, Aeronáutica, da Polícia Federal para averiguar se tem algum empenho em nome de vereador destinado a Salvador, de passagem aérea ou de qualquer outra coisa dos dias 23 e 24 de outubro”, disse ainda incluindo o FBI e a Interpol, na entrevista da Rádio Calheta e publicada no Jornal Tribuna Popular.


Não só o Vereador Cianinho, mas também o Vereador César Paiva, que na época era Assessor da Câmara, poderá perder seus mandatos, bem como outros envolvidos poderão ter suas condenações confirmadas em segunda instância e perderem seus direitos políticos, além de cumprirem as respectivas penas restritivas de liberdade.


*O blog faculta aos citados, o mais sagrado e constitucional direito de resposta.


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