Desumanos: Keko e Betinho Gomes deixam crianças com Autismo sem aulas, por não contratar professores

No Cabo de Santo Agostinho-PE, as mães de crianças com a Síndrome do Espectro do Autismo já não sabem a quem mais recorrer. Nas mãos, elas tem laudos médicos que comprovam que as crianças precisam de professores de apoio, com as qualificações necessárias para atender cada caso.

Alguns laudos são bem especificos. Em um deles, a indicação é de que a criança seja acompanhada por um profissional terapêutico, em sala de aula, que domine o Método ABA de Análise Comportamental Aplicada, ou seja, supervisionados por alguém que tenha certificação.

O Cabo de Santo Agostinho é a quarta economia do Estado de Pernambuco e não há explicações para que a Prefeitura não disponibilize Professores de apoio. Só esse ano, o Município estará obrigado a gastar algo em torno de 400 milhões de reais, só na educação, para atender a Lei de Resposabilodade Fiscal. Cada Município é obrigado gastar 25% de toda sua receita por ano. Porém, nos anos de pandemia 2020, 2021 e 2022, a Lau foi flexibilizada, mas os Municpio que não atingiram o percentual de gastos, teriam que provisionar para gastar no ano em que o fim da pandemia fosse decretado. Portanto, esse ano, o Cano estará obrigado, por Lei a gastar 35% só com a Educação.

Mesmo diante de tantos recursos, o Municpio nega professores de apoio para as Crianças com Autismo e outras síndromes, o que é um absurdo é uma desumanidade.

Desde o início do ano letivo, em 03 de fevereiro, que as crianças não tem aulas por falta de professores de apoio.

Um morador, Carlos Santana, que tem dois netos, matriculados na Escola de Rosário, fez uma postagem mostrando nas suas redes sociais, mostrando a frustração de um de seus netos, que tem a Síndrome do Autismo, indo buscar o irmão na escola e achando que lá iria ficar para aula, só que não há professor para ele. Esse é o retrato do descaso, do descompromisso do Prefeito Keko do Armazém e do incompetente e insensível Secretário de Educação, Betinho Gomes. "É a verdadeira inversão de prioridades. Enquanto gasta-se 600 mil reais com influenciadores digitais, crianças são excluídas do convívio escolar. Keko faz um governo caótico e desumano." Bateu duro o suplente de vereador Paulo Farias.