Dinheiro público no lixo: Bancas escolares num ferro velho para justificar compra milionária no Cabo

O blog recebeu, na manhã desta quinta-feira(3), imagem de carteiras escolares expostos à venda num ferro velho, às margens da antiga BR 101, em Ponte dos Carvalhos.

O que chamou a atenção, inclusive do cidadão que nos enviou a foto é que a maioria das bancas estão em condições de serem usadas. E porque foram descartadas? E como e de que forma foram descartadas?

Essas questões cabem ao Prefeito Keko do Armazém e ao Secretário Municipal de Educação Betinho Gomes responder.

Recentemente o blog também recebeu a imagem acima que mostra bancas escolares amontoadas sob sol e chuva, na Escola Monteiro Lobato.

Por traz desse sucateamento premeditado deve esconder a intenção do Município em adquirir cerca de 23 milhões em mobiliários escolares, que estão em processo licitatório já denunciado pelo blog aos Órgãos de controle, tendo em vista a suspeita de direcionamento.

O blog recebeu documentos internos, onde comprova que antes de elaborar o Termo de Referência para a licitação, o Município pediu à Empresa Desk uma cotação de preços e tal termo foi feito de acordo com as informações contidas na referida cotação. A mesma fonte que enviou os documentos, também adiantou que a licitação era "um jogo de cartas marcadas" e que a Empresa Desk seria a vencedora. A denúncia foi feita e aguardamos o resultado do Certame.

Será que se os recursos fossem os próprios do Prefeito Keko do Armazém(PL), mesmo Partido de Bolsonaro e do Secretário Betinho Gomes, eles gastariam assim, absurdamente? É evidente que não. Infelizmente, a gestão Keko do Armazém vem pecando no zelo com os recursos públicos e como bem diz o ditado popular: "com a pólvora alheia, o tiro é de lascar o cano". Nesse caso, a pólvora é do contribuinte cabense. É isso aí!