Firjan: Em Gastos com Pessoal, Keko põe Cabo na 4881° colocação dentre os 5.568 Municípios do Brasil

Um Município possui autonomia quando sua receita corrente líquida é suficiente para suprir as despesas da Prefeitura e de sua Câmara Municipal. Nesse quesito o índice da Firjan-RJ divulgado nesta semana, mostra que o Cabo de Santo Agostinho-PE é um Municipio rico, com autonomia em nível de excelência e, por isso, se tiver a sorte de encontrar um bom gestor, será fácil de ser administrado.

Ao todo, o Brasil tem 5.568 municípios, além do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e do Distrito Federal. E por má gestão dos recursos públicos, o Cabo de Santo Agostinho, sob o comando de Keko do Armazém tem uma das piores gestões fiscais do Brasil.

Keko do Armazém(PP) colocou o Cabo de Santo Agostinho na 4881° colocação, dentre os 5.568 Municípios Brasileiros e, na 142° colocação dentre os 184 Municípios de Pernambuco, no quesito gastos com pessoal.

Keko do Armazém já compromete 57,11% da Receita Corrente líquida com gastos de Pessoal, o que coloca o Cabo de Santo Agostinho, numa situação de gestão fiscal crítica. Como se vê no gráfico acima, o Município do Cabo está abaixo da linha mínima, conforme mostra-se com a linha pontilhada.

Porém, alheio a tudo isso, o Prefeito Keko do Armazém(PP), de forma irresponsável ainda vem promovendo nomeações de Cargos Comossionados, quando deveria exonerar para adequar-se a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Diário Oficial do dia 01 de Novembro traz inúmeras nomeações para atender arranjos eleitoreiros, mostrando que o atual gestor não possui qualquer senso de responsabilidade com a Gestão e com o futuro do Município.

Diante desse cenário de terra arrasada, Keko do Armazém ainda intenciona enviar para a Câmara Minicipal, um Projeto de Lei pedindo a autorização para contratar mais um empréstimo, desta feita junto ao Banco Venezuelano, CAF, no valor de R$ 450 milhões. No grupo de Secretários de Keko do Armazém, o próprio vice prefeito Arimateia mostrou sua reprovação a contratação de mais empréstimos, num texto onde ele, parece ter reinventado a roda dizendo: "Empréstimo não é receita", conforme print vazado por um integrante do grupo para o blog.

Hoje(4) ocupando a Secretaria Municipal de Gestão Pública e com a filha nomeada na Secretaria Municipal de Planejamento, Meio Ambiente e Controle Urbano, sendo mais Prefeito do que o próprio Keko do Armazém, que entregou o comando da Prefeitura desde a posse, possa ser que já concorde com os empréstimos e a condenação do Municpio ao endividamento. Os dados podem ser conferidos no link abaixo.

https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao-indice/consulta-ao-indice-grafico.htm?UF=PE&IdCidade=2602

Como se vê dos dados trazidos pelo Firjan, o Cabo de Santo Agostinho é e sempre foi um Município autônomo, com excelente capacidade de auto gerir-se, bem como manter a Câmara de Vereadores, porém com a falta de um gestor competente, encontra-se em situação crítica. O Cabo de Santo Agostinho é um dos poucos Municípios do Brasil que não sabe o que crise, mas está conhecendo o que é uma má gestão.