Garis sem receber salário no Cabo. Por má gestão, Keko não paga há 2 meses a empresa de limpeza

O Cabo de Santo Agostinho é a quarta Cidade mais rica do Estado de Pernambuco e, mesmo assim, passa por dificuldades financeiras, consequências da má gestão do Prefeito Keko do Armazém(PL), que não vem honrando os compromissos com os prestadores de serviços, construtoras e demais fornecedores.

A quebradeira só tem uma explicação: má gestão dos recursos públicos.

Ontem(10), o supervisor da Empresa Locar, contratada pelo Município do Cabo de Santo Agostinho, foi gravado numa reunião onde ele justifica o atraso nos salários dos Garis e atribui ao não pagamento por parte da Prefeitura Municipal, que há dois meses não paga a fatura da empresa. Veja trechos da fala do supervisor da Locar:

“Sou Marcelo, pra muitos, que as vezes não fico muito a noite aqui porque a correria…. Correndo atrás para ver se saía o pagamento. A notícia que tenho, não é das melhores, infelizmente, mas aí eu compreendo aquele que quiser continuar a trabalhar…..”

…a gente está com dois meses atrasados. A prefeitura não pagou mês de setembro nem outubro…”

Com a situação de descaso e abandono, é visível o lixo na sérias do Cabo de Santo Agostinho. É essa também é uma questão de saúde pública, visto, que o lixo acumulado atrai micro-organismos e animais vetores de doenças, aumentando as chances de adoecimento por leptospirose, cólera, disenteria, febre tifoide, cisticercose, filariose, giardíase, leishmaniose, leptospirose, peste bubônica, salmonelose, toxoplasmose e tracoma.

A situação do Cabo de Santo Agostinho deve ou deveria chamar a atenção dos Órgãos de Controle Externo, principalmente o TCE-PE e o MPPE, já que a Câmara de Vereadores não cumpre esse papel, tendo em vista a sua subserviência ao Poder Executivo