Keko do Armazém deve confundir compliance com Cúmplice
Em 02 de janeiro de 2021, um dia após a sua posse, o Prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém(PL) concedia entrevista ao Bom Dia Pernambuco e, naquele dia ele afirmou: " vou implantar um sistema de compliance".
Talvez o Prefeito Keko do Armazém nem saiba o que significa o termo que deriva do verbo "To Comply" da língua inglesa que significa simplesmente "cumprir".
No âmbito institucional e empresarial, compliance é o conjunto de disciplinas a fim de cumprir e se fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer.
Um ano e dois meses, depois, diante de tantas denúncias de compras superfaturadas, licitações contestadas, investigações do Ministério Público e Auditoria Instautada pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, parece que cumprir regras legais parece não ser o forte de Keko do Armazém, aliás cumprir nada, nem os acordos políticos. Cumprir é verbo inexistente no Dicionário do Senhor Clayton da Silva Marques, vulgo, Keko do Armazém.
Keko do Armazém pode não saber o que é compliance, mas com certeza sabe o que significa o vocábulo "cumplice". Aqueles que deveriam agir, no âmbito da administração pública do Cabo de Santo Agostinho, na Gestão Keko do Armazém atuam como cúmplices, na mais literal significância da palavra e, nunca como agentes de compliance.
Paulo Farias do Monte
É advogado e suplente de Vereador pelo PSB, do Cabo de Santo Agostinho-PE.
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