Keko do Armazém quebrou o Município mostra suplente de Vereador, que aponta intervenção como saída

Nunca na história política do Cabo de Santo Agostinho, alguém fez uma oposição tão séria e responsável, quanto o suplente de Vereador Paulo Farias(PSB). Farias obteve em 2020, 1.416 votos e, dentre os Vereadores eleitos, há 10 com menos votos do que ele. Porém, mesmo na suplência, Paulo Farias trabalha por 20 vereadores, conforme atestam alguns atores políticos, dizendo que ele é "o exército de um homem só ".

feita por Paulo Farias ao Governo Keko do Armazém (PP) é toda embasada em documentos oficiais, dados do Portal da Transparência, fiscalização de licitações e contratos. A atuação do suplente que cumpre, sozinho, o papel negligenciado pelos vereadores, já economizou mais de 100 milhões de reais dos cofres públicos.

Em 2021, por exemplo, Farias denunciou a compra superfaturada de 1.550 notebooks por R$ 6,5 milhões, que até hoje não foram pagos, porque o TCE-PE só autoriza o pagamento do valor real, que é de R$ 3,9 milhões, pois o resto era sobrepreço.

Recentemente, Paulo Farias começou a analisar o Portal da Transparência, no site da própria prefeitura e descobriu que o Prefeito Keko do Armazém conseguiu o que parecia impossível: Quebrar o quinto Município mais rico do Estado de Pernambuco.

Analisando gráfico acima, vê-se claramente, que a Gestão Keko do Armazém empenhou até a presente data(21.10.2023), R$ 1.035.028.962,19( um bilhão, trinta e cinco milhões, cento e trinta e cinco mil, novecentos e sessenta e dois reais e dezenove centavos) e pagou apenas R$ 648.135.952,74(seiscentos e quarenta e oito milhões, cento e trinta e cinco mil, novecentos e cinquenta e dois reais e setenta e quatro centavos), o que gera um rombo de R$ 380 milhões nas contas públicas.

Incomodado com a divulgação da real situação do Município, o Portal da Transparência da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, estranhamente apareceu desde a última quinta-feira(19) com a receita zerada e as despesas drasticamente reduzidas.

Ocorre, que em pesquisa anterior feita por Paulo Farias, a receita corrente líquida já passava da casa de 1 bilhão de reais, conforme vê-se no quadro abaixo, extraído em 05 de outubro do corrente ano.

A má gestão administrativa e a tentativa de escamotear os dados parece ser a única marca do Governo Keko do Armazém. Os gastos com pessoal estão bem acima do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de até 54% do comprometimento da receita. Porém esse percentual está em 57,11%, segundo dados do Portal do Tesouro Transparente.

Irresponsalmente, pensando apenas na sua alta rejeição, Keko do Armazém adia as exonerações em massa de Cargos Comissionados, que terá que fazer para adequar-se à Lei de Responsabilidade Fiscal, sob pena de ter suas contas reprovadas pelo TCE-PE e, sua consequente inelegibilidade.

Além dos gastos com pessoal, a LRF impõe que o Município gaste 35% da receita com a Educação, 15% com a saúde, o que já remonta 107% da receita, o que somado com os 6%, que o Município está constitucionalmente obrigado a repassar para a Câmara Municipal, que é o duodécimo, isso faz com que esses gastos subam para 113% da receita.

Aliado a tudo isso, fornecedores reclamam de calote, as poucas obras estão todas paradas, reforma das Escolas intermináveis, falta de médicos medicamentos, além do abandono total da Cidade.

"Incompetência, má gestão financeira e administrativa. Keko do Armazém mostra ser incapaz de gerir o Município e, por isso, já cabe uma intervenção estadual por parte da Governadora para afastar Keko e Arimateia e nomear um interventor, capaz de colocar as contas em dia, para que o sucessor de Keko não herde uma Prefeitura afundada em dívidas impagáveis." Declarou Paulo Farias.