top of page
Foto do escritorPaulo Farias

Marília Arraes causa ruído na aliança PT/PSB ao se apresentar como candidata de Lula em Pernambuco

Atualizado: 3 de abr. de 2022



Fonte: Veja.



Desde que Miguel Arraes, o "Véio Arraia"

se elegeu para o governo de Pernambuco, em 1986, a

família domina a cena política local, unida em torno

do PSB.


À exceção de Marília Arraes, a neta rebelde do patriarca, que há mais de uma década trava uma batalha pública com os primos Campos. Formado

por filhos e netos de Ana Arraes, filha de Miguel e tia de Marília, esse ramo lidera o clã e o partido.


O primeiro embate da prima desgarrada com os parentes se deu em 2014, quando ela pediu o apoio

do então governador (e primo) Eduardo Campos para se candidatar à Câmara dos Deputados. Disputando a corrida presidencial, ele negou, alegando que isso desagradaria a adversários de quem tentava se aproximar. Descontente, Marília migrou para o PT,

legenda pela qual disputou e perdeu a prefeitura do Recife para o filho de Eduardo, João Campos, em

2020.


Ela agora foi do PT para o Solidariedade e por ele brigará pelo governo pernambucano. Mas não

desgruda de Lula. Na festa de sua filiação ao Solidariedade, um cartaz trazia a foto de Marília ao lado do ex-presidente. Após um discurso em que ela e seu novo aliado, o sindicalista Paulinho da Força, afirmaram que Lula é maior do que o PT, a deputada

posou fazendo um "L' com os dedos.

A postura vem despertando a fúria dos caciques do PSB, partido com o qual o PT costura uma aliança estratégica em

torno da Vice-Presidência, a figura do

neossocialista Geraldo Alckmin, e da retirada do PT do páreo em estados onde o PSB tem chance, sendo

Pernambuco o principal deles.


Comments


  • Branca Ícone Instagram
bottom of page