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Foto do escritorPaulo Farias

Município do Cabo paga o passeio de helicóptero mais caro do mundo. O passageiro foi apenas Keko

Atualizado: 26 de jan. de 2023



Antes mesmo de assumir o mandato, em 01 de janeiro de 2021, o Prefeito Keko do Armazém(PL), postava em suas redes sociais, imagem dentro de um helicóptero, onde ele gaba-se de está com empresários sobrevoando o Município e, como sempre diz nas suas postagens "que vem coisa boa por aí". Keko do Armazém só não diz pra quem essas coisas boas virão. Dois anos após sua posse, o povo do Cabo de Santo Agostinho, já descobriu que as coisas boas não é para ele, que sofre com o desgoverno, o abandono, o descaso.



Parece que essas "coisas boas" só chegaram para o próprio Keko do Armazém e para o empresário Marcos Dubeaux, proprietário da Cone S/A e herdeiro do Grupo Moura Dubeaux, com quem Keko do Armazém passeou de helicóptero e mantém "negócios" já investigados e auditados pelo TCE-PE, que recentemente mandou reavaliar 19 locações de imóveis e 2 duas desapropriações de áreas da Cone, com preços exorbitantes.


Um passeio de helicóptero em São Paulo custa em média R$ 1.200 por 1 hora. Em Nova Iorque para sobrevoar a belíssima Ilha de Manhathan paga-se aproximadamente R$ 1.600.



Porém, por uma horinha de passeio de Keko do Armazém no helicóptero da Cone, já custou ao povo do Cabo mais de 10 milhões de reais, em dois anos.


Dos aluguéis superfaturados


Numa manobra completamente prejudicial aos cofres públicos, Keko do Armazém apressou-se em entregar o prédio onde funcionava mais de 10 secretarias, no CAM 2, que funcionava na PE-60 para alugar um galpão com 50 % de área e por um preço duas vezes mais caro. Onde? Claro no Condomínio de Galpão da Cone S//A. O suplente de vereador Paulo Farias(PSB) fez pesquisa de mercado e encontrou, oferecido pela própria Cone, galpão com mesmo tamanho por 60 mil reais por mês mais barato. Farias fez as denúncias para o TCE-PE e para o Ministério Público. O TCE-PE instaurou auditoria especial e já concluiu que o suplente de vereador tem razão.



O anúncio acima foi da própria Cone, numa área de 5.880m2 por 105 mil. Porém, Keko do Armazém contratou 5.000 m2 por 160 mil reais e, mesmo assim, no minúsculo Galpão do funcionam a Secretaria Municipal de Saúde e a Executiva de Logistica. As demais tiveram que ser alocadas em outros imóveis locados, causando um enorme prejuízo aos cofres públicos.



Das desapropriações de terras desvalorizadas por preços nas alturas.



Um processo de desapropriação costuma ser lento e, recheado de litígios. Nunca o desapropriado está sastifeito. Exceto, meses dois casos, onde o interesse pela desapropriação não partiu do Município e, sim do empresário, ou seja, Marcos Dubeaux, da Cone, que queria livrar-se das duas áreas, que não possuem qualquer valor, perto de um lixão. Houve um "acordo" e logo apresentado à Justiça, induzindo até a Juíza da Fazenda, que homologou tais desapropriações. O Município pagou por terras imprestaveis, preços absurdos. O princípio da primazia do interesse público foi atingido de morte.


Das transferências de recursos públicos para a ONG de Marcos Dubeaux


Em 2020, o Senhor Marcos Dubeaux criou uma ONG, o ISTITUTO IKONE LIGA SOCIAL GLOBAL, cujo Presidente é justamente o homem que propiciou o passeio de helicóptero mais do mundo, conforme dados abaixo.



Nesses dois primeiros anos de Governo Keko do Armazém, coincidentemente a ONG de Dubeaux já recebeu mais de 2 milhões de reais, do Município do Cabo de Santo Agostinho. Os repasses são realizados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cajueiro(PSDB), que antes de aliar-se a Keko do Armazém, presidia o "Movimento o Cabo Merece Respeito". Cajueiro, esqueceu do Movimento ou o Cabo só merecia respeito antes dele participar do Governo. A ONG de Dubeaux alega desenvolver o "Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município". Pura balela. Nem expertise, nem experiência, a ONG de Dubeaux tem apenas três anos de fundação e nunca realizou tal serviço em nenhum município. É um soco no estômago do povo do Cabo é um golpe duro nós já espoliados cofres públicos, do Cabo.






Todas essas transações tem a digital do Secretário de Assintos Jurídicos, que ilegalmente, acumula a Procuradoria Geral a 1 ano e meio, que intermedia a ligação com esse poderoso grupo econômico.


O Tribunal de Contas já enxergou essas ligações, essas transações e, já decidiu apurar os prejuízos sofridos pelo Município do Cabo de Santo Agostinho, nessas tenebrosas transações. É preciso que esses fatos sejam encaminhados às autoridades policiais competentes, para que sejam punidos os responsáveis e os cofres públicos ressarcidos.


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