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Foto do escritorPaulo Farias

Na Festa de 30 anos do Mangue Beat, João Campos exclui ícones do movimento do palco do Marco Zero


*por Andros Silva



30 anos do Mangue Beat: No primeiro Carnaval sob sua batuta, João prioriza artistas de fora e exclui Nação, Otto e Mundo Livre do Marco Zero


O prefeito do Recife, João Campos, mostrou não está muito bem alinhando com a cultura pernambucana e a boa música feita na cidade que administra.


No primeiro Carnaval sob sua batuta, deixou Nação Zumbi, Otto e Mundo Livre S/A de fora do palco Marco Zero, principal polo da festa, justamente no período de comemoração pelos 30 anos do Mangue Beat, movimento musical liderado pelo saudoso Chico Science nos anos 90.


Em contrapartida, já com a programação oficial fechada, sacou o telefone e fez questão de ligar para Caetano Veloso, baiano e sem aquela mesma ligação com a festa encontrada genuinamente nos artistas pernambucanos.

A Nação Zumbi reclamou: "Sempre priorizando artistas de fora todos os anos. Cadê o respeito por aqueles que fazem a cultura de Pernambuco tão forte e especial? Onde está o reconhecimento histórico e artístico?" Questionou a banda no perfil oficial do Instagram logo quando a grade foi anunciada por João e sua perdida equipe.


O "protesto" não adiantou muita coisa, restou um polo descentralizado para a banda que revolucinou a história da música do nosso Estado.


Não existe demérito algum em tocar nos descentralizados. O Blog também não tem nada contra a participação do filho de Dona Canô, assim como nada contrário teria os artistas da terrinha já citados. Mas convenhamos, Nação Zumbi, Otto e Mundo Livre fora da principal vitrine, após três décadas de movimento e dois anos de hiato causado pela pandemia, é de fato uma falta de respeito gritante com os quem sempre fomentaram a nossa produção artística. Parabéns João Campos.



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