Aniversário do calote: Há 1 ano, Keko e Betinho entregaram Notebooks aos professores e não pagaram.
Há exato 1 ano, ma compra fraudulenta, superfaturada em mais de três milhões de reais foi denunciada por nosso blog.
Era o Programa Professor Conectado criado pelo Secretário de Educação Betinho Gomes e o Prefeito Keko do Armazém(PL).
A ação seria louvável, se não fosse mais uma artimanha para saquear os cofres públicos. Foram 1.550 Notebooks entregues aos professores. Por cada notebook iriam ser pagos R$ 3.990,00(três mil, novecentos e noventa reais), quando na verdade cada computador tinha o valor de apenas R$ 2.000,00(dois mil reais) se comprados apenas uma unidade. Porém, comprando-se 1.550 unidades, com certeza compraria-se com mais vantagens para os cofres públicos.
Máquinas obsoletas, com uma configuração inferior aos notebooks entregues pelo Governo Vado da Farmácia, atual aliado de Keko do Armazém, em 2013. Além do mais as máquinas veio sem o pacote Office.
Diante da evidente fraude e superfaturamento, o suplente de Vereador Paulo Farias(PSB), que também é titular deste blog, fez denúncia ao Ministério Público de Contas e ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.
As providências foram tomadas por aquela Corte de Contas e, conforme documento acima extraído do site do TCE-PE, as notas de empenho foram anuladas e os pagamentos não foram realizados, o que significa uma economia na ordem de 7 milhões de reais.
Em consequência disso, os Professores do Cabo foram presenteados na semana dos professores, em agosto, com um notebook que foi adquirido e não foram pagos. É evidente que a empresa Fornecedora, a Kona, que tem sede no Estado de Tocantins, quer receber pelos notebooks e o Município está entre a cruz e a espada pois não poderá pagar o preço avançado no contrato sob pena de responsabilização do Secretário Betinho Gomes e do Prefeito Keko do Armazém.
A pergunta que não quer calar: para onde e para quem iriam os 3,5 milhões de reais desse superfaturamento?
Com a Palavra Keko do Armazém e Betinho Gomes.
Passaram-se 12 meses e, estranhamente, a empresa Kona não recebeu pelos computadores e, mais estranho ainda é que não reivindicou o pagamento dos computadores.
É preciso está atento, pois o jurídico da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho costuma realizar esses pagamentos controversos, através de indenização. Esse é um caso que deveria, ou deve, está sendo investigado pela DRACCO e Polícia Federal, dependendo da origem dos recursos.
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