No Cabo, secretaria contrata sistema contabillis, sem necessidade, num “Pregão de “cartas marcadas”
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico do Cabo de Santo Agostinho-PE, que tem como o Secretário o Senhor Eduardo Cajueiro(PSDB), que era representante de um Movimento intitulado "o Cabo Merece Respeito" é que tinha uma pauta anti-corrupção, nada tem a ver com os serviços prestados pela Empresa Rarotec, "vencedora" do Pregão acima. Também não há qualquer necessidade dessa contratação, que poderia até ser justificada se fosse para a Secretaria Executiva de Fazenda.
Ocorre que há grande suspeita de direcionamento neste Pregão, que favoreceu a empresa Rarotec. O Pregoeiro , Jackson Guttemberg, que atuava na Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes, foi trazido para o Cabo de Santo Agostinho, pelo Secretário Eduardo Cajueiro, que o colocou na equipe do "todo poderoso", Secretário de Assuntos Jurídicos, que também acumula de forma irregular, a Procuradoria Geral do Município, Osvir Thomaz, com a anuência do Prefeito Keko do Armazém.
Nesse certame, chamou a atenção o lapso temporal entre o resultado do Pregão, que foi em março de 2022 e a publicação da homologação que deu-se apenas no dia 22.11.2022, oito meses depois o que não é normal.
A demora entre o resultado do pregão e a publicação da homologação foi justamente por conta da gritaria das empresas "desclassificadas", de forma absurda através da inserção irregular de uma chamada "Prova de Conceito", instrumento para desclassificar quem quer e fazer vencedora aquela com quem o Secretário já definiu antes, ou seja, a Rarotec Tecnologia para Gestão Pública LTDA. Inclusive, fontes da própria administração confirmaram que o pregoeiro gritava nos corredores: "deixa eles apresentarem para acharem que vão ganhar...." dizia o prefoeiro referindo-se aos possíveis recursos das empresas desclassificadas.
A Empresa Rarotec tem sido apresentada em várias cidades, inclusive por parlamentares como na foto abaixo, onde o Deputado Estadual Clayton Collins, em Vitória de Santo Antão. Em Jurema também a empresa foi contratada. O blog não entra no mérito da legalidade da contratação nesses Municípios, cingindo-se apenas ao caso do Cabo de Santo Agostinho. Muito embora, o Deputado Clayton Collins tenha ligações fraternais com o Secretário Osvir Thomaz, sendo ambos, inclusive Pastores.
Primeiro a empresa é apresentada, depois é feito um Termo de Referência, que no Cabo de Santo Agostinho, não são feitos na comissão de licitação e, sim pela Secretaria Executiva de Logistica Márcia Beatriz, que segrega funções. Ela redigi os Termos de Referencais, ela cota, ela compra, armazena e distribui, o que completamente ilegal e absurdo, pois fere as boas práticas da administração pública.
As empresas desclassificadas no Pregão foram desestimulados a desistiram como já cantava a pedra o pregoeiro Jackson. O mais grave ainda é que o sistema contratado não terá qualquer serventia para a Secretaria que contratou, pois as mesma não tem necessidade dos serviços oferecidos pela contratada. É aquela máxima: "com a pólvora alheia o tiro é de lascar o cano da espingarda" No caso, aqui, a espingarda é o cofre público e quem vem entrando pelo cano é o povo do Cabo. Em tempo, o suplente de Vereador Paulo Farias vai levar as supostas irregularidades desse certame ao conhecimento do Ministério Público de Contas para, confirmando-se as irregularidades, sejam tomadas as providências.
Depois que Eduardo Cajueiro assumiu uma Secretaria no Governo Keko, parece que o CABO DEIXOU DE MERECER RESPEITO! É isso aí!
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