No Cabo, vice-prefeito Professor Arimatéia mudou de lado e joga contra os professores.
No Cabo, em um passado tão recente, era comum a população e principalmente a categoria dos professores ver o então vereador e professor Arimatéia proferir discursos nas plenárias na Câmara Municipal a favor do pagamento e cumprimento da Lei 11.738/08 que regula o piso nacional dos professores de todo o país.
E hoje, na condição de vice-prefeito e secretário de governo do município do Cabo, toda a categoria da educação ver o professor Arimatéia calado, abandonando a luta da classe dos professores municipais.
Arimatéia quando era oposição cobrava veementemente o pagamento integral do reajuste do piso na gestão do ex-prefeito Lula Cabral, que por sinal, vale ressaltar, que o reajuste do piso sempre foi pagos pelo ex-prefeito, além disso, Lula Cabral implantou o plano de cargos e salários, a gratificação por exercício do magistério e a progressão de nível na carreira, valorizando a classe dos professores.
E hoje, ninguém escuta uma só palavra daquele que autointitulava como representante oficial dos professores. Porque Arimatéia não recebe o sindicato dos professores? Porque Arimatéia não reúne uma comissão dos professores e levam até a mesa do prefeito Keko do Armazém? Porque Arimatéia não cobra o pagamento do reajuste de 33,23% para os professores? Porque Arimatéia não critica e rebate a proposta da prefeitura em querer pagar apenas 5% do piso nacional? O que aconteceu com o "defensor e representante" dos professores?
A verdade para todas essas perguntas e para o sumiço e, omissão do vice-prefeito e professor Arimatéia é a ação movida pelo Ministério Público de Pernambuco - MPPE, que cobra a devolução do montante de R$ 375.000,00 recebidos ilegalmente pelo professor. A ação do MPPE contra Arimatéia é de improbidade administrativa e por enriquecimento ilícito.
Quando vereador, o professor Arimatéia foi colocado à disposição da Câmara Municipal pelo então prefeito à época Vado da Farmácia (PRTB). Ocorre que Arimateia, mesmo sem dar um dia de aula, recebeu salários de professor por quatro anos.
No pedido desta ação, o Ministério público pede a devolução aos cofres do Município o valor de R$ 354.274,25 (trezentos e cinquenta e quatro mil, duzentos e setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos), além das penas cominadas no art.12, I, II e III da Lei 8.429/92, que são devolução dos valores recebidos indevidamente, além da devolução do valor, o MP pede a perda dos direitos políticos e perda do cargo ou função pública.
As denúncias, que originaram o presente processo do MPPE foram feitas pelo vereador Cesar Paiva (PTC), da Tribuna da Casa, em 2019.
Esse é o verdadeiro motivo do silêncio do vice-prefeito e secretário "Professor Calado" Arimatéia, que sem ter o que fazer, tenta tirar o foco sobre si e sobre a pífia gestão municipal que não mostra habilidade e compromisso não apenas para tratar sobre o cumprimento da Lei do Piso Nacional dos professores, mas também sobre as demandas e problemas que o município do Cabo enfrenta.
Por
Elvis Plínio
Cidadão Cabense
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