Oposição impetra mandado de segurança para suspender Lei que só beneficiou Chefe de Gabinete de Keko
- Paulo Farias
- 18 de abr. de 2022
- 1 min de leitura

Os Vereadores do Cabo de Santo Agostinho, SUELEIDE TORRES DE SOUSA HONORATO, ELISEU DA SILVA AZEDO e JOSÉ CARLOS DE LIMA impetraram mandado de segurança que visa combater ato abusivo e ilegal do Presidente da Câmara, que no dia 22.03.2022 incluiu e colocou para 1ª e 2ª votação, no mesmo dia, projeto de Lei do Executivo que extingue cargos e dá aumento a outros, sem enviar aos Vereadores os pareceres das Comissões de Justiça e Redação Final e Comissão de Orçamento e Finanças, em total afronta ao Regimento Interno da Casa Legislativa. O Presidente da Câmara, autoridade coatora, é aliado político do chefe do Poder Executivo e vem “rasgando” o Regimento Interno para agradar o Prefeito do Município. Foi apresentado o projeto de lei de n. 612/2022 de autoria do Executivo no dia 07.03.2022, tendo sido lido em Sessão Plenária no dia 15.03.2022 (ata em anexo), com o intuito de dar aumento financeiro ao cargo de “Chefe de Gabinete” e de extinguir alguns outros cargos da Administração Pública Municipal.

A Câmara Municipal e o Poder Executivo já foram intimados para apresentar as suas defesas.
A aprovação da lei, segundo o advogado que subscreve o presente mandado de segurança, Dr. Lucas Campos, foi fruto de um cipoal de atos ilegais, atropelando o Regimento Interno da Câmara.
Afora a atecnia do processo Legislativo, a Lei é de um casuísmo sem medidas, visto que foi aprovada apenas para beneficiar o Chefe de Gabinete do Prefeito Keko do Armazém(PL), Vinícius Sena, que com a lei passa a receber 15 mil reais por mês, o que anteriormente era de apenas 10 mil.
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