Raquel consegue aval dos deputados para prorrogar aumento de imposto, que ela criticava na campanha
Mais do mesmo. O discurso de campanha da Governadora Raquel Lyra está divorciado da prática após a sua posse. Todos os opositores chamavam o ex governador Paulo Câmara, de "Paulo Imposto". Hoje, Raquel Lyra já inicia sua caminhada para também receber, no futuro, quem sabe, de "Raquel Imposto ".
O grande cantor e compositor Belchior dizia: "você não sente nem vê, mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo, que uma breve mudança vai acontecer e o que, em algum tempo era jovem, hoje é antigo." Sábio Belchior.
Hoje(18), Os deputados estaduais deram aval para a aprovação da prorrogação do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF) nesta quarta-feira (18/1), por mais dois anos. Na campanha estadual, a ex-prefeita e candidata criticava o ambiente de negócios e aumento de impostos.
No total, 37 deputados aprovaram a prorrogação do aumento, que incidia sobre as empresas que recebem incentivos fiscais do Estado.
"Grande parte do setor produtivo local, imbuído de espírito cívico e consciente desse quadro social e fiscal preocupante, entendeu ser necessário apoiar a manutenção do fundo", defendeu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, em nota.
"O equilíbrio das contas públicas é pré-condição para a retomada do crescimento econômico de Pernambuco e para um ambiente de negócios com oportunidades de geração de riqueza e emprego, que é compromisso nosso com todos os pernambucanos".
Para aprovar o dinheiro, o governo disse que o fundo, criado em 2016, é um mecanismo para redução dos desequilíbrios nas contas públicas do Estado.
A situação dos cofres estaduais se agravou ainda mais durante a pandemia da covid-19, em decorrência da queda de arrecadação (causada pela suspensão da atividade econômica) e do crescimento do gasto público na saúde e assistência social, com a criação de diversos tipos de auxílios".
Apesar do retorno das atividades produtivas, o empobrecimento da população persiste, devido ao prolongamento da crise, do desemprego e da inflação. O enfrentamento desse cenário, em 2023, exige investimentos em políticas públicas voltadas ao combate da miséria e da fome e à criação de novas oportunidades de renda"
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