Saindo pelo ladrão: Keko gastou mais que o dobro do previsto em 2022, com a iluminação pública
O Cabo de Santo Agostinho-PE é, hoje, o quinto Município mais rico do Estado. Foram arrecadados em 2022, mais de 1 bilhão de reais. É tanto dinheiro, que chega a sair pelo ladrão.
Como pode um Município tão rico não está conseguindo oferecer a contento os serviços mais básicos à sua população? Só há uma explicação plausível e aceitável que é a incompetência e a má gestão dos recursos financeiros.
Administrar cidades como o Cabo de Santo Agostinho é um sonho para qualquer bom gestor. Porém, Keko do Armazém(PL) tem recorrido a empréstimos e já endividou o Município em 210 milhões de reais, nesses dois primeiros anos de mandato.
Usamos com frequência a frase "saindo pelo ladrão" para expressar algo em grande quantidade e ela não tem nada a ver com "meliantes" que praticam roubo ou furto. O Ladrão em questão faz parte do mundo da hidráulica e é o tubo ou saída para o escoamento do excesso de líquido. Portanto, quando dizemos que alguma coisa está "saindo pelo ladrão" significa que aquilo está tão cheio que periga extravasar, transbordar.
E é o que vem acontecendo no Cabo de Santo Agostinho, que encerrou 2022, com dívidas da ordem de 175 milhões de reais.
Porém, chama a atenção de todos e requer uma fiscalização, uma auditoria minuciosa do TCE-PE, o contrato de iluminação pública do Cabo de Santo Agostinho. Os gastos previstos no Orçamento para 2022 eram de 6 milhões de reais. Porém, ao final do ano forma gastos R$ 13.762.990,23(treze milhões, setecentos e sessenta e dois milhões, novecentos e noventa reais).
Isso, sem contabilizar, os gastos com a pífia e atrasada iluminação de natal, onde foram torrados 1,6 milhões de reais, num serviço que utilizou quinquilharias Velhas e que foi montada faltando três dias para o natal.
No contrato anterior, celebrado pelo antecessor de Keko, Lula Cabral(Solidariedade), o Município não pagava pela reposição das lâmpadas de LED, pois as lâmpadas tem garantia de 3 anos. No contraro celebrado pelo governo Keko do Armazém, o Muncípio paga pela reposição, não há qualquer controle e a Cidade vive às escuras. "A quem interessa esse tipo de contrato? Ao Município tenho certeza que não. No governo Keko do Armazém estamos pagando até pela luz fornecida pela lua. É preciso que o Tribunal de Contas, o MPPE e a DRACO investiguem esse contrato. Há algo de podre que precisa ser revelado ao povo. O dinheiro está saindo pelo ladrao." Declarou o suplente de vereador Paulo Farias (PSB).
O contrato de iluminação pública do Cabo de Santo Agostinho é um caso de polícia!
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