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Foto do escritorPaulo Farias

Torre de Babel: Ninguém se entende no Governo Keko do Armazém e Secretários confrontam suas decisões


“Após o Dilúvio, os descendentes de Noé povoaram a terra, onde todos falavam uma só língua, e serviam-se das mesmas palavras” (Gênesis 11.1). Num vale em Senaar, decidiram construir uma torre que alcançasse o céu, para que se tornassem célebres e não se dispersassem. Frente a tamanha soberba, Deus decidiu lhes confundir a linguagem para que não compreendessem uns aos outros, e os dispersou pela superfície da Terra. Babel era o nome da torre que, em hebraico, significa confusão de línguas, confusão de vozes.


Eleito em 2020 com a união de vários candidatos que desistiram para lhe apoiar, o Prefeito do Cabo de Santo Agostinho-PE, Keko do Armazém(PL) loteou a Prefeitura e perdeu completamente o comando da gestão desde a sua posse. A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, hoje, há vários prefeitos e a soberba e a vaidade de cada um, faz remontar a história bíblica narrada acima: "cada um fala uma língua diferente e ninguém se entende".


Na Gestão Keko do Armazém a desordem é ordem. Cada um faz o que quer e tanto na política como na gestão, o Cabo de Santo Agostinho virou uma verdadeira Torre de Babel, onde ninguém se entende.


Na segunda feira(31), o Prefeito Keko do Armazém(PL) pressionado por críticas da Sociedade, postou um vídeo onde ele diz que cancelou os festejos juninos na Cidade por conta do Estado de Calamidade que ele mesmo decretou. Como justificar gastos com festas, se o Município está em Estado de Calamidade? A decisão do Prefeito em cancelar os festejos juninos e as consequentes despesas com a festa é acertada. Porém, cabe ao governo Soluções para ajudar a cadeia produtiva que depende das festas para auferir suas rendas.


Porém, há um embate nada republicano entre o Secretário Municipal de Educação Betinho Gomes(PSDB) e o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Eduardo Cajueiro(PTB) pelo controle da Secretaria Executiva de Cultura. Oficialmente a pasta da Cultura é subordinada à Cajueiro, porém é Betinho Gomes quem indicou o Secretário e quem realmente manda. O que está por traz dessa disputa é o orçamento da pasta para gastar com festas e eventos.


Betinho Gomes quer fazer, mas Cajueiro diz que não assina e assim, segue a pedenga e, sem controle, comando e domínio sobre seu governo, Keko do Armazém assiste a peleja sem nada dizer nem fazer.


Ontem(2) contrariando a decisão do Prefeito Keko do Armazém, o Secretário Eduardo Cajueiro foi à Câmara Municipal discutir a realização dos festejos juninos, que o Prefeito já disse que havia cancelado. É como diz o velho ditado: " o poste mijando no cachorro". Eduardo Cajueiro diz em todo o recanto da Cidade que faz o que quer, que apoia quem quer e o Prefeito Keko do Armazém não tem moral para cobrá-lo, nem para exonerá-lo por que lhe deve e não paga. Todos no Cabo de Santo Agostinho estão curiosos para saber o que deve Keko do Armazém ao Secretário Eduado Cajueiro para tamanha desmoralização pública. O que se sabe é que num Governo loteado, onde cada um que recebeu seus lotes governam. São vários prefeitos não Eleitos, mandando no eleito e ninguém se entende nessa torre de Babel, que é o Governo Keko do Armazém.

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