Édson Arantes do Nascimento morreu. Pelé vive, ele é eterno!
Édson Arantes do Nascimento, nasceu em três corações, Minas Gerais, em 23 de outubro de 1940. Já Pelé, nasceu em Santos, em 1955. Édson morreu no último dia 29.12.2022 e, Pelé ainda vive, ele é eterno!
Pelé continuou sendo o jogador de futebol mais respeitado do planeta, mesmo após ter parado de jogar em 1º de outubro de 1977, aos 36 anos, quando vestiu em tempos diferentes as camisas do Santos e do Cosmos, clube dos Estados Unidos, para onde foi após deixar o futebol brasileiro.
Ele ganhou o apelido com o qual passou a ser conhecido nos quatro cantos do planeta porque, ainda muito criança, gostava de jogar no gol, inspirado pelo goleiro José Lino da Conceição Faustino, o Bilé, um amigo de seu pai, que jogava no Vasco de São Lourenço (Minas Gerais)."Na época, mal sabia falar, mas cada vez que fazia uma defesa gritava: "“Seguuura, No alvinegro praiano atuou quase toda sua carreira, entre 1956 a 1974. Neste período, o clube conquistou dez títulos estaduais e seis campeonatos nacionais (Taça Brasil e Torneio Robertão), além de duas Copas Libertadores e dois Mundiais de Clubes, em 1962 e 1963.
Foi no Santos também que, em 1969, Pelé marcou seu milésimo gol. O feito ocorreu em uma partida contra o Vasco, no Maracanã, e foi realizado em uma cobrança de pênalti.
Dadá Maravilha, que jogou com ele na Copa de 1970, gabava-se por parar no ar. Pelé parou uma guerra.
A Nigéria vivia, em 1969, uma guerra civil entre dois grupos étnicos: Ibo e Hausa, a Guerra de Biafra, que durou de 1967 até 1970 e causou a morte de mais de 2 milhões de pessoas.
A equipe do Santos, esteve por lá com Pelé, a convite do governo local, para realizar um amistoso com o Benin City. Para que a equipe pudesse chegar ao Estádio Ogbe com segurança, o governo nigeriano decretou um cessar-fogo.
Nessa partida, a equipe de Pelé venceu por 2 a 1. Com a volta da equipe santista para o Brasil, a guerra continuou.
Pela Seleção Brasileira, Pelé disputou quatro Copas do Mundo, vencendo três. Em 1958, na Suécia, com apenas 17 anos, ele foi o jogador mais jovem a vencer um mundial. No Chile, em 1962, ele teve que ser substituído cor conta de uma lesão, fato que o levou a desanimar de jogar Copas do Mundo.
Apesar disso, ele voltou a atuar em 1966, na Inglaterra, quando o Brasil fez uma de suas piores participações, sendo desclassificado ainda na fase de grupos.
Em 1970, no entanto, Pelé retorna à seleção, no México, com um time quase perfeito, vence o tricampeonato e é considerado o melhor jogador da Copa.
Pelé tornou-se então o único jogador da história a ser tricampeão mundial (1958, 1962 e 1970). Ele marcou 95 gols com a camisa do Brasil e ainda é o maior artilheiro da seleção masculina. Pelé fez seu último jogo pela Seleção Brasileira em julho 1971, no Maracanã, em um amistoso contra a Iugoslávia.
Pelé sempre esteve à frente de seu tempo. Não adianta fazer comparações. Pelé fazia muito mais do que os gênios da bola, como Di Stefano, Puskas, Maradona, Messi, Zidane, Platini, Mbappé, sem os recursos tecnológicos que há hoje. Com chuteiras ruins, bolas pesadas e de péssima qualidade, gramados ruins, ciência do esporte atrasada, mesmo assim, Pelé foi superior a todos. Atleta completo, inigualável, incomparável, Pelé é o gênio do jogo bonito, o fundador do futebol arte com resultado. É uma das figura mais conhecidas do universo. Pelé é um nome, uma marca, um símbolo. Édson morreu porque era humano. Pelé é uma lenda, um mito e, por isso é eterno!
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